Hoje, 3 de junho de 2025, a situação das negociações entre a Rússia e a Ucrânia é bastante complexa e incerta, e ainda não há uma paz definitiva.
Houve uma nova rodada de negociações em Istambul, na Turquia, no dia 2 de junho (ontem). No entanto, essas conversas foram marcadas por condições muito divergentes e não resultaram em um cessar-fogo imediato ou em um acordo de paz.
Pontos-chave das últimas notícias:
Propostas da Rússia: A Rússia entregou um memorando detalhado com suas condições para o fim da guerra, incluindo a exigência de que a Ucrânia ceda cerca de 20% de seu território (os quatro oblasts e a Crimeia) e aceite limites para o tamanho de seu exército. Eles também propuseram a suspensão da lei marcial e a realização de eleições na Ucrânia em 100 dias.
Rejeição da Ucrânia: A Ucrânia tem repetidamente rejeitado as condições russas, classificando-as como "equivalentes à rendição" e defendendo sua soberania territorial.
Troca de Prisioneiros: O único avanço concreto das negociações foi um acordo para a troca de prisioneiros de guerra, com foco nos mais jovens e feridos graves, além da devolução de corpos.
Intensificação dos Ataques: As negociações ocorreram um dia depois de ataques significativos com drones ucranianos dentro do território russo, inclusive atingindo bases aéreas, e em meio a intensos ataques russos à Ucrânia. Essa escalada militar de ambos os lados demonstra a dificuldade de se chegar a um acordo enquanto o conflito continua ativo.
Próximos Passos: A Ucrânia propôs uma nova rodada de negociações para o final de junho (entre os dias 20 e 30) e defende um encontro direto entre os presidentes Volodymyr Zelensky e Vladimir Putin, com a possível mediação do presidente dos EUA, Donald Trump, como sugerido pela Turquia.
Apesar dos esforços de mediação, as posições dos dois lados ainda estão muito distantes. A perspectiva de uma paz duradoura permanece um desafio, pois a guerra continua com ataques diários e grandes perdas para ambos os lados.
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