Ataques e contra-ataques:
Ataques ucranianos: As forças ucranianas afirmam ter lançado um ataque de mísseis contra uma concentração de tropas de mísseis russas na região de Bryansk, na Rússia, destruindo um lançador de mísseis Iskander e danificando outros dois. A Ucrânia também teria atingido a ponte de Kerch, que liga a Crimeia à Rússia, pela terceira vez na guerra, embora Moscou negue danos significativos. Além disso, a Ucrânia relatou ter atingido dezenas de bombardeiros russos em ataques de drones nos últimos dias.
Ataques russos: A Rússia lançou ataques com drones e mísseis em várias regiões da Ucrânia. Em Chernihiv, um ataque de drones russos resultou em 5 mortos e 9 feridos. Em Kharkiv, ataques de mísseis e drones russos feriram 17 pessoas, incluindo 4 crianças.
Situação no campo de batalha:
As forças russas intensificaram sua ofensiva no nordeste e leste da Ucrânia, avançando em Kharkiv, capturando vilarejos na região de Sumy e tentando cercar a cidade estratégica de Pokrovsk em Donetsk.
Analistas ocidentais e ucranianos alertam que os ganhos da Rússia podem não ser sustentáveis devido a perdas significativas de equipamentos e tensões logísticas.
A Rússia estaria esgotando seus estoques de veículos blindados da era soviética e a produção atual de tanques não seria suficiente para repor as perdas.
Negociações de paz e posições políticas:
Houve uma segunda rodada de conversações diretas entre a Rússia e a Ucrânia em Istambul, mas a perspectiva de um cessar-fogo temporário ou um fim negociado para a guerra continua "elusiva".
As condições da Rússia para um cessar-fogo de 30 dias incluem a retirada das forças ucranianas de Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson, ou a paralisação dos esforços de mobilização da Ucrânia e das entregas de armas ocidentais. Moscou também exige o reconhecimento internacional de suas anexações territoriais.
A Ucrânia, por sua vez, rejeita as demandas russas por status neutro e restrições ao tamanho de suas forças armadas, e se opõe a reconhecer quaisquer ganhos territoriais russos. Kiev insiste em um cessar-fogo total e incondicional como pré-condição para negociações sérias.
O presidente russo, Vladimir Putin, e o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, conversaram sobre a guerra, com Putin indicando que a Rússia retaliará os ataques ucranianos.
O governo alemão reconhece a necessidade de mais 50.000 a 60.000 soldados.
Aliados de Putin sugerem o uso de armas nucleares após ataques ucranianos dentro da Rússia, embora analistas céticos quanto à probabilidade.
Em resumo, a guerra continua com intensos combates e ataques mútuos, enquanto as negociações de paz permanecem estagnadas devido às posições firmes de ambos os lados
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