24/05/2025

Abraham Lincoln sobre a guerra Russia x Ucrania.

 Abraham Lincoln, frequentemente chamado de "Grande Emancipador" e preservador da União Americana, provavelmente veria a guerra entre a Rússia e a Ucrânia através das lentes de seus princípios fundamentais: unidade nacional, preservação do autogoverno democrático e condenação da agressão contra a autoridade estabelecida.

Aqui está uma análise do que ele provavelmente pensaria:

  • Condenação da Invasão e Violação da Soberania: Lincoln condenaria inequivocamente a invasão da Ucrânia pela Rússia. Toda a sua presidência foi definida pela luta para preservar a União contra a secessão. Ele acreditava profundamente que um governo do povo, pelo povo e para o povo não deveria desaparecer da face da Terra. Ele via o direito da Ucrânia de existir como uma nação soberana, livre de coerção externa, como um princípio fundamental. Ele via as ações da Rússia como uma tentativa ilegal de dissolver um governo legítimo.

  • Defesa do Autogoverno e da Democracia: Lincoln era um fervoroso defensor do autogoverno democrático. Ele via a luta da Ucrânia como uma defesa do seu direito de escolher seu próprio caminho, livre da dominação estrangeira. Ele declarou, em sua famosa frase, que a experiência americana de autogoverno era "a última e melhor esperança da Terra". Ele provavelmente aplicaria esse sentimento à Ucrânia, considerando sua luta crucial para o futuro dos princípios democráticos em todo o mundo. Ele provavelmente enfatizaria a importância de as nações terem o direito de determinar seu próprio destino sem interferência externa.

  • A importância da unidade nacional e de evitar a desintegração: Assim como lutou para impedir a dissolução dos Estados Unidos, Lincoln se preocuparia profundamente com qualquer tentativa de fragmentar ou anexar partes da Ucrânia. Ele acreditava que permitir que Estados se separassem ou fossem tomados à força levaria à anarquia e ao fim definitivo da ideia de uma república estável e autônoma. Ele via uma Ucrânia forte e unificada como essencial para a estabilidade regional e internacional.

  • Apoio aos Oprimidos e Resistência à Tirania: Lincoln tinha uma forte bússola moral e uma profunda empatia pelos oprimidos, como demonstrado por sua postura contra a escravidão. Ele provavelmente simpatizaria com o sofrimento do povo ucraniano e condenaria o custo humano da guerra. Ele veria o regime de Putin como uma força tirânica tentando subjugar um povo livre.

  • Relutância em Intervenção Direta (mas com uma forte postura moral): Embora Lincoln fosse um homem de ação e um presidente em tempos de guerra, ele também era cauteloso em relação a alianças e intervenções estrangeiras, a menos que os interesses americanos estivessem diretamente ameaçados. No entanto, sua forte convicção moral contra a agressão e a favor da autodeterminação provavelmente o levaria a defender um apoio robusto à Ucrânia, talvez por meio de ajuda militar, sanções econômicas e pressão diplomática, semelhante à forma como buscou reconhecimento e apoio internacional para a União durante a Guerra Civil. Ele compreenderia a necessidade de proteger os princípios democráticos, mesmo que isso significasse um compromisso significativo.

  • Um Apelo à Perseverança e à Determinação: Assim como instou a União a suportar a longa e sangrenta Guerra Civil, Lincoln provavelmente apelaria à determinação sustentada da Ucrânia e de seus aliados. Ele compreendia que defender princípios fundamentais às vezes exige imenso sacrifício e uma luta longa e árdua. Ele poderia até usar frases que lembrassem seus próprios apelos à perseverança durante a guerra.

Em essência, a visão de Lincoln seria a de que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia não é meramente um conflito regional, mas um teste para verificar se uma nação consegue manter sua soberania e se o autogoverno democrático pode perdurar diante de um autoritarismo agressivo. Ele apoiaria firmemente a Ucrânia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Urgente - Israel ataca Iran nesta sexta feira 13.06.2025

   Relatórios recentes indicam uma escalada significativa no conflito entre Israel e o Irã. Na sexta-feira, 13 de junho de 2025, Israel lanç...