Relatórios recentes indicam uma escalada significativa no conflito entre Israel e o Irã. Na sexta-feira, 13 de junho de 2025, Israel lançou ataques aéreos em larga escala contra o Irã, visando instalações militares e nucleares, bem como grandes cidades. O exército israelense afirmou que mais de 200 jatos atingiram mais de 100 locais.
Principais desenvolvimentos e impactos:
Alvos e baixas: Os ataques israelenses teriam atingido instalações nucleares importantes, incluindo a principal instalação de enriquecimento em Natanz, causando danos significativos. Os ataques também tiveram como alvo "centros de comando subterrâneos" e infraestrutura militar, resultando na morte de vários oficiais militares iranianos de alta patente e cientistas nucleares, incluindo o General Amir Ali Hajizadeh, chefe do programa de mísseis da Guarda Revolucionária, e Hossein Salami, chefe do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica. Áreas residenciais também foram afetadas, com pelo menos 50 feridos relatados pela imprensa estatal iraniana.
Resposta iraniana: O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, prometeu uma "ação forte" e uma "resposta severa, sábia e firme" contra Israel. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, alertou Israel para "esperar punição severa". Em retaliação, o Irã lançou um enxame de mais de 100 drones em direção a Israel, embora muitos tenham sido interceptados. Museus no Irã fecharam e itens valiosos estão sendo transferidos para cofres seguros.
Reações internacionais: Líderes mundiais pedem "máxima contenção" para evitar um conflito mais profundo. O Secretário-Geral da ONU condenou qualquer escalada militar, e o chefe da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) declarou que instalações nucleares "jamais devem ser atacadas".
Contexto histórico: Esta escalada ocorre após um período de crescentes tensões e uma longa "guerra oculta" entre as duas nações. Embora historicamente tenham se envolvido em conflitos por procuração, as trocas de tiros diretas se intensificaram em 2024, notadamente após o ataque do Hamas a Israel em outubro de 2023 (que o Irã é acusado de apoiar). Incidentes anteriores incluíram ataques diretos com mísseis e drones em abril e outubro de 2024, bem como assassinatos de militares e cientistas iranianos.
Impacto na estabilidade regional: Os ataques atuais representam uma grande escalada, aumentando o temor de um conflito regional devastador. Analistas sugerem que as ações de Israel demonstram uma vantagem militar significativa e visam degradar as capacidades nucleares e a liderança militar do Irã. O conflito já enfraqueceu o "Eixo da Resistência" do Irã (incluindo o Hamas e o Hezbollah), e as consequências a longo prazo para a estabilidade do Oriente Médio permanecem altamente incertas. Os preços do petróleo dispararam em resposta, embora analistas acreditem que o aumento possa ser temporário se o conflito não se espalhar e interromper os embarques de petróleo.
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