Se Winston Churchill estivesse vivo hoje, é provável que ele tivesse uma visão forte e inequívoca sobre a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, moldada por seus princípios e experiências históricas.
Aqui estão alguns pontos que ele provavelmente enfatizaria:
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Condenação Veemente da Agressão e Violação da Soberania: Churchill foi um defensor ferrenho da soberania nacional e da autodeterminação dos povos. Ele veria a invasão da Ucrânia como uma flagrante violação do direito internacional e da soberania de um país independente. Suas famosas advertências contra a agressão e a tirania, especialmente antes e durante a Segunda Guerra Mundial, seriam ressonantes. Ele provavelmente diria que "um agressor que atropela a soberania de uma nação é uma ameaça a todas as nações livres".
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Rejeição da Política de Apaziguamento: Churchill foi um crítico implacável do apaziguamento, a política de ceder às demandas de potências agressivas na esperança de evitar um conflito maior. Ele provavelmente veria qualquer tentativa de conceder território ou concessões significativas à Rússia como um erro perigoso que apenas encorajaria futuras agressões. Ele poderia reiterar sua famosa citação: "Um apaziguador é aquele que alimenta um crocodilo, esperando que ele o coma por último."
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Chamado à Unidade e à Força Ocidental: Churchill sempre defendeu a unidade e a força das democracias contra as ameaças autoritárias. Ele provavelmente exortaria o Ocidente, especialmente os Estados Unidos e a Europa, a se unirem firmemente em apoio à Ucrânia, fornecendo-lhe todo o apoio necessário (militar, econômico e político). Ele poderia argumentar que a fraqueza e a divisão apenas convidam à agressão. Ele foi um dos primeiros a defender uma "Estados Unidos da Europa" para garantir a paz após a Segunda Guerra Mundial, e embora sua visão para o Reino Unido fosse de um "amigo e patrocinador" de tal união em vez de um membro integral, ele certamente veria a importância de uma frente unida.
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Reconhecimento da Natureza Autoritária do Regime Russo: Churchill foi um forte opositor de regimes totalitários, fossem eles nazistas ou comunistas. Ele provavelmente caracterizaria o regime russo atual como autoritário, uma ameaça aos valores democráticos e à liberdade. Ele veria a guerra como uma batalha entre a liberdade e a tirania.
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Inspiração para a Coragem e Resistência Ucraniana: Admirador da coragem e da resiliência em face da adversidade, Churchill certamente elogiaria a bravura do povo ucraniano. Ele poderia usar suas palavras inspiradoras sobre nunca ceder, "lutar nas praias, lutar nos campos e nas ruas", para descrever a determinação ucraniana.
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A Importância da Defesa da Democracia: Para Churchill, a democracia, com todas as suas imperfeições, era a melhor forma de governo e um ideal a ser defendido. Ele veria a luta da Ucrânia como uma luta pela própria alma da democracia na Europa. Ele provavelmente diria: "A democracia é a pior forma de governo, exceto por todas as outras formas que foram tentadas de tempos em tempos."
Em resumo, Churchill provavelmente se manifestaria com uma retórica forte e apaixonada, defendendo a Ucrânia, condenando a agressão russa, e instando o mundo livre a agir com coragem e unidade para defender os princípios da soberania e da liberdade.
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